Agenda Gotsch

Adding life to the soil

In this week’s video, we share with you a technique that seeks to simulate the forest soil in a highly degraded site. It may seem strange, but we put wood chips at the bottom of the bed. The suggestion came from Ernst Götsch when he was here with us in Mértola, Portugal. In the video, you can see the step-by-step and the explanation of the dynamics that are intended to boost with this “trick.” Together, wood chips, manure and intense planting stimulate soil formation.

The soil creates the plant that creates the soil...

The magic happens in the rhizosphere – the area around the roots of plants. Most of the sugars a plant produces are released through the roots. This is the first “food” of an intense trophic chain of life in the soil. Once this vast (though tiny) network of exchanges and transformations is activated, bacteria, microarthropods, fungi, nematodes, annelids directly or indirectly access the material we add to the surface and bottom of the bed. The metabolic result of all these participants is the bioavailability of nutrients to the plants and the formation of compounds that promote the physical structuring of the soil, making it more porous and with higher capacity of retention of water.
 
The application of composts, the use of Efficient Organisms, or fermented microorganisms and inoculations of specific strains, are well known and generally very effective techniques. Basically, what they all seek to do is to recolonize the web of life underground. The case illustrated in the video may be a more cost-effective alternative, but its success depends on a diversified and densely planted agriculture. If we think that such magic of nutrient bioavailability occurs primarily at about 3 cm around the roots of plants, the more roots of different species growing together, the better. But in order to truly understand that, we must definitely incorporate, in our minds and hearts, the concept of cooperation and unconditional love.

Dayana Andrade

6 comments

  • In my opinion you should have added pyrolyzed coal in the bottom to avoid leaching since you gave a push with fertilization. I do not know If wood chips can retain nutrients leaching. either way, that´s going to be a good experience. congratulations on your experiment.

  • Olá Felipe, olá Dayana!
    Votos de um maravilhoso 2019 para vocês aqui em terras de Portugal! O meu desejo de que o vosso trabalho seja um êxito entre nós.
    Adorei este vídeo pois ele mostra bem como podemos pouco a pouco e de forma relativamente simples regenerar os nossos solos. Quando cavamos o solo a 40 cm de profundidade sempre me fica uma dúvida – o solo vai ficar produtivo de imediato ou vai precisar de algum tempo para isso? Vi que escolheram batatas, couves, árvores (quais???) e alecrim. Bem, quanto às árvores …. eu fico sempre um pouco dividida – sei o quanto elas são importantes na agricultura sintrópica mas receio sempre que as suas sombras não permitam que as outras plantas recebam a luz suficiente para crescerem. Não percebi muito bem a razão de primeiro mas em simultâneo semearem algumas leguminosas mas vou voltar a ver o vídeo. O vosso trabalho encanta-me e é sempre com ansiedade que aguardo pelo próximo vídeo. PARABÉNS, PARABÉNS e obrigada pelo que fazem. Um abraço, Anabela

  • Obrigado pelo vídeo! Deu vontade de meter a mão na massa junto.
    Bem, queria discutir sobre essa técnica, me parece que é novidade/experiência, não? Li em um dos livros da Ana Primavesi que quando enterramos a matéria orgânica (a partir de 30cm de profundidade, se não me engano) a decomposição tende a ocorrer de forma anaeróbia. Ou seja, serão outros microrganismos a trabalhar e haverá a liberação de gases típicos da decomposição anaeróbia que podem prejudicar as raízes das plantas dentro dos 3 primeiros meses. O que acham disso? Abraços.!

    • aguasdosul@gmail.com – Você perde nos primeiros meses porque este material em decomposição vai retirar do solo e do ar alguns nutrientes que afetam as plantas que estão no entorno, porém, após este curto período de tempo, este material em decomposição devolve tudo que pegou em dobro. e ainda vai dar condições para a micro vida do solo!

      • Olá amigos! enquanto acompanho as questões solocadas aqui, gostaria de fazer duas perguntas sobre outro vídeo (“tree line composition in mediterranean climate”), pois aparentemete não é possível comentar ali. Portanto:

        1. No vídeo, aparentemente, o Ernst está a utilizar a figueira exclusivamente como árvore de apoio (para biomassa, para sombra sobre os citrus e composição geral do ssistema), parece não ser objectivo produzir figos, certo? Ele menciona “se o abacateiro não fechar o dossel a figueira ainda vai dar algum fruto…”). Poderiam comentar?

        2. Qual o papel da Robínea no sistema? É que no vídeo dá para ver as robíneas (muitas)…mas ele não as menciona.

        Obrigado e votos de um bom trabalho?

    • Olá aguasdosul, vc tem razão e de forma geral essa prática não é muito recomendada dependendo da pluviosidade, temperatura e condições do solo. Tantos tempo acompanhando o Ernst e essa foi a primeira vez que o vimos “enterrando” madeira dessa forma, e só o fez devido à grande degradação. A ideia, como o Eder bem disse, é colonizar o solo para dinamizar a microvida. Aqui em Portugal estamos no inverno, portanto há menos atividade biológica. Além do mais, buscamos misturar bem o material com terra no fundo do canteiro para que não crie bolsões de fermentação. Dessa forma, minimizamos esse risco. Abraços!