O consumo de abacate tem crescido muito no mundo todo.
Diante da lista de propriedades benéficas desse fruto você logo percebe que não é para menos: abacate é mesmo um superalimento! Mas, como nem tudo são flores de abacate, essa história tem um lado perverso. Com o aumento da procura, nossa (bizarra) lógica de mercado acabou estimulando o avanço do desmatamento para o cultivo dessa árvore que é bastante exigente em termos fertilidade do solo e disponibilidade de água.
Ou seja: desmatamento, muita irrigação e pulverizações de fertilizantes e pesticidas acompanharam a expansão do mercado do abacate. Hoje em dia é assim mesmo, a gente não tem paz nem pra tomar uma vitamina ou comer um guacamole com a consciência limpa. E não tem mesmo.
Comer é um ato político e, como na política, você não tem como escapar. Sua escolha gera impactos.
E o primeiro passo é conhecer quais são suas opções de escolha. O abacate, por exemplo, não precisa ser plantado em monocultivos dependentes do avanço da fronteira agrícola sobre solos florestais.
Plantando-o dentro de seu respectivo estrato, consorciado com outras espécies, respeitando a lógica da agricultura sintrópica,é possível ter abacate sem veneno, sem irrigação e sem desmatar, pelo contrário, regenerando ecossistemas. Se consumir localmente então... melhor ainda!
Below, you will find short shareable videos about this subject, both in English and Portuguese. Please share 🙂