Agenda Gotsch

Composição de consórcios complexos no sul da Espanha (La Loma Viva)

Olá pessoal. Em março de 2019, fizemos um workshop com Ryan Botha e Karen De Vries no sul da Espanha. Eles administram uma pequena fazenda chamada La Loma Viva. Graças à persistência e competência do casal, eles têm ajudado a provar que é possível transformar a região degradada quase desértica em uma floresta luxuosa sempre verde e produtiva.

Passei dias maravilhosos com os queridos amigos amigos Ryan, Karen e todo o time do La Loma, sem mencionar o incrível grupo de participantes. Não é comum ter uma turma tão focada e que trabalhe de maneira tão colaborativa. Em apenas cinco dias, conseguimos cobrir toda a teoria baseada nos 15 princípios recentemente publicados por Ernst Götsch, e também implementamos três áreas distintas.

Ernst Götsch trabalha com a equipe do La Loma ma há três anos, e desde então estão experimentando agroecossistemas concebidos para enfrentar as condições de seca. No ano passado, conseguiram colher durante todo o ano com o mínimo de irrigação. À medida que o sistema evolui e a produção de biomassa aumenta, o solo melhora, assim como sua capacidade de reter água.

Durante a workshop, colocamos mais de 1.000 plantas no solo em três frentes.

  • Em um canto onde as máquinas não podiam alcançar, fizemos vários "ninhos" para construir uma parede de vegetação que funcionasse como um pomar produtivo e como um quebra-vento estratificado.
  • Em um terraço, implementamos linhas fáceis de mecanizar. O design de Ernst Götsch é focado em abacate e cítricos entre canteiros de hortaliças.
  • Na borda do terraço, também montamos um quebra-vento desenhado por Ernst.

A cerca de um ano atrás nós fizemos esse vídeo contando um pouco a história do La Loma Viva e sua posição estratégica no Mediterrâneo.

Felipe Pasini

5 comentários

  • This is amazing! Thank You so much!
    I was also wondering if anyone has tried to implement clumping varieties of bamboo into a syntropic system before? (For biomass and so many other sustainable uses)
    I’m very interested to start a system here in Tasmania in the near future.

    • Hi Manu, thanks for your message.

      We normally use bamboo for windbreak and other purposes. We don’t use it much in our system because it’s difficult to manage. Bamboo fibers take very long to be “digested”. Even if you could fragment more, it requires specific machinery to shred it. Apart from that, we always like to have a nearby bamboo as we can use it for many purposes (tutor for plants, construction, etc). Cheers 🙂

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